A importancia do aleitamento materno
Além da presença dos fatores de proteção contra infecções no leite materno, a amamentação evita os riscos de contaminação no preparo de alimentos lácteos e de diluições inadequadas – leites muito diluídos ou concentrados –, que interferem no crescimento das crianças (refletido no ganho de peso insuficiente ou de sobrepeso, respectivamente). Outra importante vantagem do aleitamento materno é o custo. A amamentação é uma fonte de economia para a família, especialmente nos Países em desenvolvimento, onde grande parte da população pertence aos níveis socioeconômicos mais baixos.
A alimentação artificial consome grande parte da renda familiar, sendo que tais recursos poderiam ser utilizados para comprar outros alimentos e suprir as demais necessidades da família. O leite materno é fundamental para a saúde das crianças nos seis primeiros meses de vida, por ser um alimento completo, fornecendo inclusive água, com fatores de proteção contra infecções comuns da infância, isento de contaminação e perfeitamente adaptado ao metabolismo da criança. Além do mais, o ato de amamentar é importante para as relações afetivas entre mãe e filho. Não há evidências de que exista alguma vantagem na introdução precoce (antes dos quatro meses) de outros alimentos que não o leite humano na dieta da criança. Por outro lado, os relatos de que essa prática possa ser prejudicial são abundantes. O sistema digestivo e o rim da criança pequena são imaturos, o que limita a sua habilidade em manejar alguns componentes de alimentos diferentes do leite humano. Devido à alta permeabilidade do tubo digestivo a criança pequena corre o risco de apresentar reações de hipersensibilidade a proteínas estranhas à espécie humana). O rim imaturo, por sua vez, não tem a necessária capacidade de concentrar a urina para eliminar altas concentrações de solutos provenientes de alguns alimentos. Aos quatro / seis meses a criança encontra-se num estágio de maturidade fisiológica