A importancia das redes sociai
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É para todo mundo ver?
Nas últimas semanas, uma campanha se espalhou pelas redes sociais on-line. Ela convoca para um suicídio em massa, no dia 31 de maio. Nada a ver com seitas radicais. Chamada de “Abandone o Facebook”, a corrente é um protesto que começou com dois jovens canadenses contra a maior rede social do mundo. Joseph Dee e Matthew Milan já cometeram facebookcídio: apagaram seus perfis na comunidade. Eles militam contra a maneira como a empresa vem tratando as informações pessoais dos usuários. “Eles usam dados pessoais para ganhar dinheiro. Isso é errado”, afirma Dee. Em quase 15 dias, quase 23 mil pessoas se comprometeram a abandonar a rede na data marcada.
É pouco, perto dos quase 500 milhões de pessoas conectadas no Facebook. É improvável que a campanha tenha algum efeito sobre o crescimento da empresa criada por Mark Zuckerberg, um estudante de Harvard que há seis anos colocava no ar a comunidade on-line para conversar com seus amigos da faculdade. Ainda assim, a campanha é um símbolo do que está se configurando a primeira crise do modelo das redes sociais – e o epicentro dessa crise é a forma como as empresas e os internautas lidam com a privacidade. O que atrai milhares de usuários para essas comunidades é a possibilidade de compartilhar com outras pessoas informações e sentimentos tão íntimos quanto a primeira palavra que seu filho falou, onde e com quem passará o próximo fim de semana ou qual é sua marca de tênis favorita. Quanto mais aberto e compartilhado, mais esse monte de gostos e preferências aproxima as pessoas. Essa é a natureza poderosa das redes on-line. O problema é que essa também é a lógica do negócio das donas das redes. Até agora, usar essas informações é a única forma que elas encontraram para ganhar dinheiro – e sustentar as próprias redes. Encontrar o equilíbrio entre a privacidade dos dados e seu modelo de negócios é o principal desafio das redes sociais.