A Import Ncia Do Aterramento
O aterramento incorreto de máquinas é hoje um dos principais motivos do mau funcionamento de equipamentos eletrônicos especiais. Ruído, alarmes, falha de comunicação entre CLP e inversores de frequência, entradas analógicas com valores lidos que não correspondem aos valores esperados. Muitos problemas que parecem não ter explicação estão diretamente relacionados à falta de eficiência do aterramento aplicado.
Com um aterramento feito de maneira correta, podemos atingir objetivos mais rápidos e suprir os benefícios básicos necessários, tais como:
Proteger os usuários dos equipamentos e operadores de máquinas contra choques elétricos;
Descarregar as cargas estáticas acumuladas nas carcaças das máquinas;
Facilitar o funcionamento dos dispositivos de proteção das máquinas, evitando desarmes de disjuntores de proteção ou de fusíveis.
Entre as dúvidas mais frequentes esta a diferenciação entre neutro e terra. O neutro é fornecido pela concessionária, e devido à diferença de demanda ligada em um mesmo link, acaba tendo retorno da corrente elétrica. Já o terra, não possui corrente elétrica circulando, possui apenas corrente de descarga elétrica ao terra, eliminando as cargas estáticas acumuladas.
Segundo a ABNT, existem três sistemas de aterramento para indústria conforme a NBR5410. ( Sistemas: TN-S, TN-C, TT )
No sistema TN-S temos um transformador com o secundário ligado em Y e aterrado na entrada. A carcaça do equipamento é ligada com um outro condutor até o terra, este condutor recebe o nome de PE.
Já no sistema TN-C, o neutro e o aterramento da carcaça, seguem por um mesmo condutor até o terra. Sendo assim, este condutor não pode mais ser identificado com a nomenclatura PE, mas sim PEN. Este sistema não é muito recomendado devido a esta característica de aterramento da carcaça do equipamento.
O Sistema TT é o mais eficiente, sendo o mais indicado por ter o neutro aterrado na entrada e a carcaça do equipamento ligada em