A IMAGEM DA CIDADE CAPITULO 1 RESUMO
Olhar para as cidades pode dar um prazer especial, por mais comum que possa ser o panorama. Como obra arquitetônica, a cidade e uma construção no espaço, mas uma construção em grande escala; uma coisa só percebida no decorrer de longos períodos de tempo. O design de uma cidade e, portanto, uma arte temporal, mas raramente pode usar as sequenciam controladas e limitadas de outras artes temporais, como a musica, por exemplo. Em ocasiões diferentes e para as pessoas diferentes, as sequências são invertidas, interrompidas, abandonadas e atravessadas. A cidade e vista sob as luzes e condições atmosféricas possíveis.
A cada instante, há mais do que o olho pode ver, mais do que o ouvido pode perceber, um cenário ou uma paisagem esperando para serem explorados.
Os elementos moveis de uma cidade e, em especial, as pessoas e suas atividades, são tão importantes quando as partes físicas estacionarias. Não somos meros observadores desse espetáculo, mas parte dele; compartilharemos o mesmo palco com os outros participantes.
A cidade não e apenas um objeto percebido por milhões de pessoas de classes sociais e características extremamente diversas, mas também o produto de muitos construtores que, por razões próprias, nunca deixam de modificar sua estrutura. Se, em linhas gerais ela pode ser estável por algum tempo, por outro lado esta sempre se modificando nos detalhes. Ela tem muito aprender com essas outras artes, mas não pode imitá-las. Um ambiente urbano belo e aprazível constitui uma singularidade, ou, como diriam alguns, uma impossibilidade. Cada cidadão tem uma imagem própria da cidade, associando imagens de alguma parte da cidade a seu modo. As pessoas têm impressões diversas sobre cada parte da cidade e registram de maneira diferente cada elemento desse cenário. A cidade norte-americana por meio do estudo ou vias fossem dela fazem os seus habitantes. Uma cidade legível seria aquela cujos bairros, marcos ou vias fossem facilmente reconhecíveis