A IGREJA CATOLICA NO BRASIL COLONIAL
1- Fundamentos da expansão cristã no império português
1.1- Cristianizar como tarefa do estado
1.2- Cristianizar como forma de colonizar
2- O clero regular
2.1- As ordens religiosas
2.2- Hegemonia jesuítica: colégios e aldeias
3- O clero secular
3.1- Função: administração, sacramentos e moral
3.2- Hierarquia:
Alto clero
Baixo clero 3.3- Estrutura eclesiástica
Mesa de consciência – Diocese – Prelazia – Paróquia
4- Atuação dos leigos
4.1- Confrarias, irmandades e ordens terceiras
4.2- Para além da fé e devoção
5- Controle religioso
5.1- Preceitos teológicos e morais
5.2- Visitas pastorais
5.3- A inquisição e sua rede
6- Um cristianismo popular na América Portuguesa
6.1- A inconstância da alma indígena
6.2- Festas, folguedos e crenças
6.3- Religiões híbridas
Em março de 1549, chegaram ao Brasil os primeiros padres jesuítas que iniciariam o processo de catequização indígena em massa. Eles chegaram junto com o primeiro governador-geral, Tomé de Souza, e recebiam ordens do superior padre Manuel da Nóbrega.
Com a catequização, os portugueses pretendiam unificar o território brasileiro com base no Catolicismo, religião hegemônica em Portugal. Para educar os índios, os padres instituíram em Salvador, capital brasileira na época, a primeira escola elementar, que era comandada pelo Irmão Vicente Rodrigues e tinha os mesmos moldes de ensino da Europa.
Para que os indígenas compreendessem o ensinamento religioso, tinham que aprender a ler e escrever. Sabendo disso, os jesuítas construíram, ao longo de 20 anos, pelo menos cinco escolas de instrução elementar e três colégios: um no Rio de Janeiro, um em Pernambuco e outro na Bahia.
Na grade escolar, os jesuítas ensinavam os cursos de Teologia e Ciências Sagradas, tidos como cursos de nível superior para especialização de sacerdotes, além de Letras e Filosofia, que eram cursos secundários. Caso quisessem dar prosseguimento aos