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Introdução Este texto é uma análise do artigo Cruz e Coroa: Igreja, Estado e conflito de jurisdições no Maranhão colonial de Pollyanna Gouveia Mendonça Muniz. O foco do texto estará voltado para o norte do Brasil Colonial e em eventos ocorridos neste período que causaram grande impacto na sociedade da época, causando um fenômeno histórico­social ligado ao avanço da modernidade. As jurisdições do estado e da igreja nunca tiveram limites bem definidos decorrentes de vários motivos como o padroado e a secularização do estado.
Houveram então, acertos e conflitos que concretizam fatos históricos que são citados no decorrer do trabalho acadêmico.

Desenvolvimento
No perído do Brasil Colonial o Papa Leão X através da bula
Dudum pro parte
, de
31 de março de 1516, concede o direito universal a todas as terras sujeitas ao domínio da Coroa portuguesa. Isso quer dizer que o Brasil colonial estava dentre essas terras.
Segundo a autora do texto, “através do padroado, o rei tinha autoridade para aceitar ou rejeitar bulas papais; escolher, com a aprovação do papado, os representantes da
Igreja ultramar; erigir e autorizar a construção de igrejas, catedrais, mosteiros, cemitérios e conventos, entre outras atribuições.” ( Muniz, Pollyanna).
Dentro deste contexto a igreja e o estado caminharam juntos no início da colonização no Brasil, segundo Azevedo “ por força da instituição do padroado, a Igreja se confundia ou se integrava com o Estado e tinha o poder de estabelecer normas”
(appud AZEVEDO, 1978, p.85), porém, nem sempre os limites eram respeitados se é que eles de fato existiam, e mesmo o rei tendo o direto de interferir em assuntos da igreja, “o que existia não era apenas a união de Igreja e Estado, mas a