a identidade pelas mãos do Bricolor
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A IDENTIDADE PELAS MÃOS DO BRICOLEUR A TATUAGEM COMO DISPOSITIVO DE IDENTIFICAÇÃO Emilene Leite de SousaSegundo o autor, a cultura emerge da capacidade e necessidade de ordenação do real, dada pela nomeação, classificação e hierarquização. A ciência opera essa ordenação por meio da taxonomia. A arte também exerce esse poder, uma vez que engendra a classificação a partir da percepção estética. [...] p.(25)
[...] a arte forma um sistema e se organiza por fins, isto é, conserva em seu lugar o discurso próprio de que está privado, ou seja, escreve-se no lugar e em nome dessas práticas, falando por ela mesma. A arte sobre o corpo, como ocorre com a tatuagem, carrega em si um discurso que fala pela própria imagem registrada. Um signo que fala por ele mesmo. P.(26)
[...] De acordo com Lévi-Strauss o bricoleur é aquele que trabalha com as mãos. [...] O bricoleur executa um trabalho usando meios e expedientes que denunciam a ausência de um projeto a priori e de técnica. Caracteriza-o especialmente o fato de operar com materiais fragmentários já elaborados. O seu produto é o resultado de todas as oportunidades que se apresentaram disponíveis. p. (26)
Assim teríamos, grosso modo, três concepções básicas de identidade. Uma primeira concepção individualista do sujeito e de sua identidade, resultante do iluminismo, que aposta no sujeito com essência, unos, indiviso. Uma concepção essencialista da identidade. p.(27)
[...] As identidades da pós-modernidade são híbridos culturais (HANNER, 1997) línguas, religiões, costumes, tradições, sentimentos de lugar e de pertença. O indivíduo na contemporaneidade agregando todos estes elementos nos aparece como mosaico, colcha de retalhos, caleidoscópio. P.(28)
Compreendendo o corpo através das concepções sócio-antropológicas
A Sociologia do corpo nasce a partir da compreensão de que