A IDADE DA RAZ O E DO EQUIL BRIO

A IDADE DA RAZÃO E DO EQUILÍBRIO

Este capítulo relata os elementos formadores da sociedade internacional europeia e as formas de se manter o equilíbrio de poder e as suas consequências no século XVIII.

O Acordo de Utrecht, de 1714, ia além dos desígnios anti-hegemônicos propostos pelo Tratado de Vestfália, pois incorporava um equilíbrio móvel contínuo, no qual todos os Estados desempenhavam um papel. Ele foi importante para a redistribuição de territórios e para o tratado entre a Espanha e a Inglaterra, em que o neto de Luís XIV foi posto como rei da Espanha contanto proibido de fazer uma união entre este reino e a França;
O equilíbrio de poder tornou-se algo incluso na política europeia, após o fim da hegemonia de Luís XIV não surgiu um sucessor para os seus ideais e entre os demais Estados não havia um que fosse superior e hegemônico para assumir este papel;
O equilíbrio multipolar era detido por cinco Estados principais: França, Áustria, Grã-Bretanha-Hanôver, Prússia e Rússia e era reforçado por Estados de segunda classe tais como Espanha, Países Baixos, Suécia, Dinamarca, Baviera, Saxônia e Polônia;
O século XVIII foi a idade cercada pela razão e matemática, em que a razão nos interesses políticos representava o cálculo do interesse próprio, assim as decisões não eram mais tomadas por emoção, religião, e lealdade as dinastias, mas sim aos interesses dos seus governantes vinculados a um raciocínio lógico e matemático;
Os estadistas europeus compreenderam que os assuntos tanto domésticos quanto os externos dos Estados envolviam o poder e que quando um deles detinha uma grande quantidade do mesmo os outros Estados se moviam para longe ou para mais perto;
Estes também perceberam que quando um Estado detém um poder ele tende a usá-lo e este uso pode acarretar consequências e então se deve evitar a acumulação de poder e preservar a independência dos Estados e algo próximo a paz;

As quatro instituições constitutivas por meio da qual a comunidade de