a iconografia na historia
Um bom exemplo para demonstrar a iconografia são os quadros que abordam e descrevem as mais diferentes temáticas, na maioria das vezes são pintadas cenas mostrando cenas cotidianas e expressões do dia-a-dia durante o período do séculos XVI e XVIII, são introduzidas vários elementos causando estranhamento entre eles. Na maioria das vezes a cena era pintada só no sopé dos quadros ou em uma das laterais inferiores, fora do campo principal de observação, essas figuras representavam um estranhamento entre os mundos representados a partir de animais, um tipo de código que simbolizavam algo.
Os pintores buscavam integrar a dimensão do real, do cotidiano, da historia vivenciada. O imaginário não é, como se poderia pensar, um mundo à parte da realidade histórica, uma espécie de nuvens carregadas de imagens e de representações que pairam sobre nossas cabeças, mas que não fazem parte de nosso mundo e de nossas vidas. Ao contrario esse campo icônico e figurativo influencia, diretamente, nossos julgamentos, nossas formas de viver, de trabalhar, de morar, de nos vestirmos e etc.
Outro ponto muito importante do texto é o relativo às categorias históricas de permanência ou continuidade e de ruptura ou descontinuidade. Essas categorias misturadas compõe a base do campo de estudo das imagens. Por isso é necessário toma-las, transformando-as em indagações, em questões, em problemas, que devem ser sempre colocados as fontes icônicas, sejam elas quais forem, assim como qualquer outro tipo de fonte usada pelo historiador.
Todos os historiados precisam dessas indagações, pois cada um usasse de valores, gostos, ideias, conhecimentos, referencias e padrões que são essenciais para que se possa compreender melhor a historia das imagens e da nossa relação com elas, ao longo dos séculos.
Porque é através dessa forma que temos a possibilidade de entender por exemplo porque algumas imagens continuam sendo referencias para nós, depois de séculos ou de