A hostória da fotografia

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Séculos de avanços em química e ótica resultaram na primeira fotografia do mundo. Em 1826, o cientista francês Joseph Nicéphore Niépce registrou a imagem através da janela de sua casa em Le Gras. Foram necessárias oito horas de exposição à luz do sol para alcançar o objetivo final, além de uma placa coberta com betume.

Louis Jacques Mandé Daguerre é Francês nascido em 1851. Pintor, cenógrafo, físico e químico, foi o primeiro a conseguir uma imagem fixa pela ação direta da luz. Dentre os inúmeros experimentos fotográficos do Físico, a descoberta decisiva foi em 1835, quando apanhou uma placa revestida de prata sensibilizada com iodeto de prata, que apesar de exposta não apresentava sequer vestígios de imagem, guardou-a displicentemente em um armário e ao abri-lo no dia seguinte, encontrou uma imagem revelada. Fez experiências, por eliminação com os outros produtos que estavam no armário, para enfim descobrir que a imagem latente tinha sido revelada por acção do mercúrio.

Foto: Louis Daguerre 1835

Foto: Roger Fenton • 1855

Foto: Flávio de Barros

Fenton foi contratado pelo Estado e sua viagem foi totalmente financiada, em troca de uma “parcialidade” jornalística, ou seja: nada de sangue, morte, terror, destruição… Contudo, esse fato não significa que o trabalho dele foi simples. Roger é considerado até hoje como o precursor do fotojornalismo, até porque, comparado a atualmente, era horrível precisar carregar toda a parafernália de laboatório debaixo de um sol escaldante (vide primeira foto). Sem falar que o processo era rústico, demorado, então não se poderia fotografar cenas dinâmicas, como a guerra em si. Mas que ele foi parcial, foi.

A Guerra de Canudos foi o confronto entre o Exército Brasileiro e integrantes de um movimento popular de fundo sócio-religioso liderado por Antônio Conselheiro, que durou de 1896 a 1897, na então comunidade de Canudos, no interior do estado da Bahia, no nordeste do Brasil.

Foto: Flávio de Barros

1940 -

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