A história e desenvolvimento de chipre
Terceira maior ilha do Mediterrâneo (9.251 Km2), depois da Sicília e da Sardenha, muito próximo da Europa, de África, e apenas a sessenta quilómetros da Turquia e a noventa da Síria, a localização estratégica de Chipre tem moldado a história tumultuosa do seu povo.
Os Micénios levaram para a ilha a sua própria civilização, lançando nela as primeira raízes gregas há mais de 3.000 anos. Depois deles muitos outros povos a ocuparem, destruíram e reconstruíram. W. Hepworth Dixon escrevia em 1887: " Um movimento de avanço no Oriente tem de começar em Chipre. Alexandre, Augusto, Ricardo e S. Luís seguiram esse caminho. Um movimento de avanço no Ocidente tem de começar em Chipre. Quando o Egipto e a Síria tinham importância primordial para o Ocidente, Chipre tinha importância primordial para o Ocidente. Génova e Veneza, na luta pelo comércio da Índia, lutaram por Chipre e tiveram sucessivamente supremacias na ilha. Quando se descobriu um novo caminho marítimo para a Índia, o valor do Egipto e da Síria para as nações ocidentais declinou. Chipre foi então esquecida, mas a abertura do canal de Suez devolveu-a, de súbito, à sua antiga importância "( in Durrel, 1968, p.11).
Procurando ir mais fundo na história da ilha, descobriu-se que Chipre foi realmente esquecida, mas apenas pelos países ocidentais. Não pelos turcos otomanos, que dominaram a ilha entre 1571 e 1878, data em que a Inglaterra se encarregou da sua administração, ainda que ela tivesse continuado a fazer parte do império