A História no século XIX e no século XX
Para os historiadores da escola dita positivista no seculo XIX, a utilização de métodos bem aplicados explicaria por si só os fatos históricos. A grande crítica a esse intelectuais eram que os historiadores possuíam varias versões sobre o mesmo fato histórico (e em um tempo de afirmação em que o desejo dos historiadores era cosolidar a história como ciência isso era inconcebível) os historiadores da escola positivista visavam a “padronização” dos relatos históricos produzidos, entre esses métodos propostos pelos historiadores da escola positivista, estavam: A utilização de documentos de caráter oficial, ou seja, o historiador poderia tomar como fontes somente os documentos produzidos pelo clero, estado ou instituições militares.
Essas concepções foram mais tarde já no princípio do século XX foi alvo de críticas dos historiadores da escola dos Annales: Marc Bloch, François Furet e Henri Marrou colocaram as seguintes questões sobre o método positivista: Por que a história serve somente para explicar o passado, porque a predominância de documentos oficiais em detrimento de vestígios arqueológicos, por exemplo?
Os historiadores da escola dos Annales questionavam que o passado não pode ser tido como ciência já que além de o passado não ser objeto de estudo ele não é repetitivo, o conceito defendido por Marc Bloch em seu livro “Apologia da História” é que, “a história é a ciência dos Homens No tempo”.
O conceito da história da escola dos Annales vai de encontro com o conceito positivista, pois, de acordo com historiadores não é objetivo de a história explicar por si só os fatos históricos através de métodos que são compartilhados, pois, não há uma metodologia comum a todos os historiadores estes usam os que mais lhes são úteis.
No texto intitulado “Da História Narrativa a História Problema” de François Furet,o autor analisa exatamente essa passagem,da história conceitual a historia contextual.