Navarrete, federico. “a invenção da etnicidade nos estados-nações americanos nos século xix e xx”. in: heinz, flávio, harres, marluza marques. “a história e seus territórios”. são leopoldo, 2008.

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NAVARRETE, Federico. “A invenção da etnicidade nos Estados-Nações americanos nos século XIX e XX”. In: HEINZ, Flávio, HARRES, Marluza Marques. “A História e seus territórios”. São Leopoldo, 2008.

Introdução

• “Hoje, a discriminação e a desigualdade entre os grupos diferentes são uma característica importante de quase todas as sociedades de nosso continente. Por essas razões, prestar atenção às relações interétnicas permite compreender, de uma perspectiva diferente, a história política e social de nossos países.” (89)

Diversidade primordial e diversidades emergentes

• “A pluralidade de grupos humanos que existe em nossos países tem sido explicada geralmente como resultado da história do povoamento da América por sucessivas ondas de imigrantes, começando pelos ameríndios [...] e culminando com os imigrantes africanos, asiáticos e europeus [...]” (90)
• “[...] a pluralidade tem sido concebida como uma espécie de ‘pecado original’ das sociedades americanas. A conquista dos povos ameríndios e a colonização européia do continente têm sido condenadas como uma atroz destruição dessa pluralidade primordial ou vista como uma empresa ocidentalizante e homogeneizadora ainda não terminada” (90) [Logo em seguida Navarrete acrescenta que algo semelhante se aplica a interpretação que é dada a chegada dos africanos na América.]
• “No que diz respeito aos imigrantes asiáticos, do Oriente Médio, africanos e da Oceania [...] esse essencialismo os define também a partir de suas origens extra-americanas e avalia sua participação nas sociedades americanas contemporâneas em função de uma dicotomia simplista: a continuidade com uma herança estrangeira ou sua assimilação às culturas nacionais.” (90)
• “Denomino emergentes a estas diferenças porque elas surgiram e surgem, hoje mesmo, dos processos históricos de colonização e de construção dos Estados-nações [...]. Portanto, não devem ser concebidas como uma simples continuação, [...], das diferenças primordiais, e sim como

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