A História do Xisto Betuminoso
Boa Tarde galerinha. Visto o sucesso, e as mensagens positivas do primeiro artigo, resolvemos continuar nos mesmos padrões e hoje, iremos falar um pouquinho sobre Xisto Betuminoso, um assunto super atual que tem chances de cair no ENEM e nos vestibulares.
É uma rocha impregnada de material oleoso (5% a 10%) semelhante ao petróleo. O xisto é muito abundante na natureza; calcula-se que a quantidade total de óleo que pode ser produzida do xisto é quatro vezes maior que o total das reservas mundiais de petróleo. O xisto é o gás que fica aprisionado em rochas de baixa permeabilidade. O gás convencional migra com facilidade das rochas onde foi formado para os reservatórios.
É preciso ter um estoque de 15 milhões de litros D’água, que pode ficar em reservatórios ou caminhões-pipa. Quando existe um lençol freático, é colocada uma proteção extra para que a água não seja contaminada.
É necessário que a profundidade dos tubos chegue de 1200 á 2500 metros. Assim que a perfuração atinge a camada desejada, o equipamento começa a furar na horizontal. O segredo para um grande volume de gás, é atingir uma extensa are de superfície. São provocadas pequenas explosões, que criam micro fissuras nas rochas. Uma mistura de água, areia e componentes químicos é aplicada em alta pressão, aumentando as rachaduras. Com as rachaduras o gás preso nas rochas é liberado e segue para a superfície. Daí vocês está se perguntando o que tem de novidade nesse minério, que muita gente nem ouviu falar. E nós respondemos: Ele pode tirar o planeta da merda.
Em particular, o Brasil ocupa o segundo lugar nas reservas mundial de xisto - 1,9 bilhão de barris de óleo -, estando no Paraná (São Mateus do Sul) os maiores depósitos conhecidos. A grande dificuldade, contudo, é a extração do óleo do xisto: a rocha deve ser escavada, moída e aquecida a cerca de 500ºC para liberar o óleo bruto; em seguida, o óleo bruto deve ser refinado, como acontece com o petróleo. Tudo isso encarece muito o