a história da riqueza do homem
Resenha do Livro:
História da riqueza do homem
Leo Huberman
Resenha do livro História da Riqueza do Homem (Leo Huberman)
Parte 1 – Do feudalismo ao capitalismo: Sacerdotes, guerreiros e trabalhadores. Leo Huberman inicia seu livro expondo os meios pelos quais se produzia na idade média, por volta do século X e XII. Para tal, o autor descreve em linhas gerais as principais características da sociedade feudal, assim como seu funcionamento. Dessa forma ele destaca que: “A sociedade feudal consistia dessas três classes sacerdotes guerreiros e trabalhadores, sendo que o homem que trabalhava produzia para ambas as outras classes, eclesiástica e militar”. Tal sociedade, como fica evidente, já se estabelecia sobre uma relação de domínio entre seus membros, relação essa que data de muito tempo antes do estabelecimento do regime de feudos. Era claramente proveitoso para o proprietário do feudo, o senhor feudal, enquanto que para o servo, era árduo e fatigante, consumindo toda a sua força. Nessa “convivência”, um terço do feudo era do senhor, sendo o restante do arrendatário. Todavia, a parte pertencente ao dono, tinha que ser de qualquer maneira trabalhada primeiro que as partes dos arrendatários. Tinham-se então três dias dedicados exclusivamente as terras do fidalgo. Como bem destacado por Leo Huberman “Havia vários graus de servidão”, onde à igreja católica tinha relevante importância, aonde chegaram a deter metade das terras da Europa Ocidental (onde ficava claro pelo seu poder na Idade Média), a Igreja constituía uma organização maior, mais poderosa, pois se estendeu por todo o mundo cristão, além disso, tinha a riqueza e prevalecia na época, à igreja, assim, se tornou a grande indústria que é hoje. Assim percebemos, que, o sustendo direto dessa classe de senhores feudais (mais organizados economicamente que outros) provinha daqueles mais ao pé da hierarquia, e que, em