a HISTÓRIA DA QUIMICA
Por causa de suas origens, a alquimia desde sempre apresentou um caráter místico, pois absorveu as ciências ocultas da Síria, Mesopotâmia, Pérsia, Caldéia e Egito. Para representar os metais, os primeiros alquimistas tomaram emprestados do Egito os hieróglifos, que simbolizam as divindades.
A Alquimia Árabe
A Europa entrou em contato com a alquimia através das invasões árabes na península ibérica. Os árabes fundaram universidades e ricas bibliotecas (que entre os séculos VIII e XIII emitiram as bases teóricas da alquimia), as quais foram destruídas nas Cruzadas. A química árabe aperfeiçoou as artes de destilação e de extração por gorduras, a fabricação de sabão, as ligas metálicas e a medicina farmacêutica.
Os primeiros textos traduzidos do grego para o árabe foram os textos de alquimia, dizia o sábio IbnAladim, no século X. Al Nazi é o primeiro alquimista cuja obra e vida foram descritas por outros autores credíveis.
Dispositivos novos ou aperfeiçoados são introduzidos: o “banho-maria” (banhos de ar quente), os cadinhos perfurados permitindo a separação por fusão, as diferentes retortas de destilação, de sublimação. A classificação das substâncias é variável de um autor para outro.
Exemplos:
Ouro é nobre, pois resiste ao fogo, à umidade e ao enterramento sob a terra
Cânfora, enxofre, arsênico, mercúrio e amoníaco fazem parte dos espíritos, pois são voláteis
O vidro se enquadra nos metais, pois é susceptível de fusão.
As operações alquímicas eram longas, duravam horas e até dias, mas tratava-se de reproduzir no laboratório, na “matriz artificial” que constitui um alambique bem fechado, um processo que, na natureza, se mede em séculos.
Os árabes tiveram a sua participação na alquimia, com dois nomes muito importantes: Jabir,