A história da psicologia social no Rio de Janeiro
O artigo trata sobre o que se passa no cenário carioca nas décadas de 60,70, e 80. Onde houve discordâncias teóricas e metodológicas e, no Brasil, alguns autores obtiveram uma atenção maior, que os possibilitou a expressar seus argumentos e rivalidades, em suas publicações.
A psicologia Social, no Rio de janeiro, contou com a contribuição teórica e prática (com formação à pesquisadores), de duas pessoas muito importantes: Eliezer Schneider e Aroldo Rodrigues.
Eliezer Schneider, já estabelecia um contato com a psicologia bem antes do reconhecimento desta como profissão, e contribuiu para a sua institucionalização no país. Ele acreditava que a psicologia social e a educação eram importantes para dar um rumo a ser seguido para um país que estivesse em desenvolvimento, onde as suas práticas estabeleceriam metas de benefício.
A principal influência de Schneider se encontra na formação de psicólogos sociais que, buscavam um olhar que fosse além do paradigma individualista com o qual a psicologia havia se estabelecido. Ele se opunha à toda tradição experimentalista, afirmando que ela possuía seus limites, e acreditava que a psicologia social dava conta de conceitos básicos para a busca da compreensão de processos micro e macrossociais. Em seu livro Psicologia Social - Histórica, Cultural e Política, (SCHNEIDER, 1978), ele cita importantes autores da psicologia e destaca a importância dada à abordagem histórica e à influência da cultura sobre o homem. Para ele, não teria como separar esses mecanismos do restante da psicologia, que tem como papel compreender o ser humano em dentro da sua diversidade histórica e cultural.
É importante ressaltar que o objetivo de Eliezer nunca foi apontar uma vertente muito distante dos princípios básicos da psicologia em si, mas foi o que aconteceu com a psicologia social a partir da década de 80, onde muitos psicólogos, teriam como base de atuação, por