A História da marca
Letícia Ramos
A História da Marca
Num primeiro momento a marca era apenas um instrumento usado como carimbo de propriedade, como por exemplo, os bovinos que são marcados com carimbos para determinar a que dono, a que propriedade eles pertencem. Mais tarde a marca seria usada para marcar caixa onde eram transportadas as mercadorias, e continham os dizeres: bom recurso, boa qualidade, era uma garantia.
Já no século XIX as marcas tiveram um grande papel para o enriquecimento das vendas e dos produtos. Já não era suficiente que o produto fosse bom, era necessário que os produtos tivessem um atrativo que os diferenciassem dos demais, então os produtos começaram a ser distribuídos com uma imagem vinculada a eles. A venda de produtos a granel foi substituída por produtos embalados e que tivessem uma imagem, uma personalidade que representassem aquele produto, ou empresa.
O investimento nesses produtos embalados era cada vez maior, e mais e mais empresas se rendiam as novas exigências dos consumidores. Porém ainda era imposto à ideia de que “um anuncio devia ser grande o suficiente para causar impacto, mas não poderia ser maior do que estava sendo anunciado”.
No século XX surge a ideia de que a marca poderia expressar sentimentos, deveria ter uma alma, assim como fez a General Motors, que se tornou uma metáfora da família americana. A marca passou a fazer parte da vida dos seus consumidores, eles pararam de comprar produtos e passaram a comprar sonhos, ideias, marcas. Porém apesar de todas as mudanças visíveis nos consumidores, as empresas demoraram a se render a essa nova fase do mercado, e mantinham seus esforços na produção, as marcas eram apenas um instrumento que contribuía para uma maior venda dessa produção.
Isso só mudou em 1988, quando a Phillip Morris comprou a Kraft por 12,6 bilhões, muito mais do que valia a empresa física. Começa-se então a notar o que antes era