A História da Literatura Brasileira
755 palavras
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A condição colonial A questão é não ser um problema de origem de nossa literatura, mas um modelo, um parâmetro condicionado de outras literaturas, principalmente, quando se trata dum período colonial onde se necessitava uma posição, uma identificação que posicionasse um paradigma existencial. Assim, uma cultura voltada pela observação de um processo inicial de uma ideologia que fomentou a interpretação de um momento, de uma época de desenvolvimento totalmente prematura. Neste caso, uma visão história, um dialogo no tempo, onde autores retrataram um contexto. Origens e formação Em nossa literatura, a carta de Pero Vaz de Caminha comporta todo um pensamento, uma viagem retratada pela observação deste autor, onde o mesmo relata com exatidão não apenas o que há de interesse para o império português, mas as aventuras e desventuras de uma viagem que inicialmente estava no pensamento de navegadores. Posteriormente, sobressai a visão real da descoberta do novo mundo, de uma concepção que adentra além da imaginação o desbravar de uma mudança. Os autores e as obras Na visão literária o autor é soberano, soberano sobre o seu tempo, sua condição existencial e, por fim, é um visionário que retrata um mundo contido nas palavras ao qual ele seduz e conduz seus leitores a uma interpretação daquilo que sua observação extrai. Viajar pela obra de um autor é vagar na extensão de seu comportamento enquanto o alicerce de sua literatura é a base que fundamenta e retrata um tempo. Autores e obras Fundamentalmente, a obra de um autor é o retrato fiel de uma época, de uma existência de um tempo que tem princípio, meio e fim contidos num elemento maior que se define como o limite da imaginação. Podem-se enumerar obras, autores e, então, os elementos de uma era estão inseridos na mente dos leitores, basicamente, pela maneira com que o autor posiciona sua escrita, sempre cortejando uma forma de seduzir o leitor. Embora a sedução inicial seja cortejar a si próprio antes de levar a