A História da Informática
O diretor Martyn Burke coloca atores como Joey Slotnick (Steve Wozniak) e John DiMaggio (Steve Ballmer) em situações de intervenções que tornam aproximam quem assiste com o contexto vivido na cena. Com tantas cenas inusitadas e acontecimentos um tanto bizarros, é quase automático questionarmos a veracidade do filme. Bill Gates declarou em seu blog na época que o retrato de seu personagem era “razoavelmente preciso”. Essas palavras vagas são melhores compreendidas quando Wozniak diz publicamente que as cenas são verdadeiras, foram de fato vividas, mas as características dos personagens foram tiradas das notícias que saíam na época e exageradas. Vemos Gates o tempo todo como alguém que tenta roubar, manipular Jobs até conseguir seu projeto. Decerto, ele usou o projeto da Apple para o computador da Microsoft, então o diretor utiliza-se dessas “brechas” para definir a personagem (e até explicar a razão de suas ações). Já Ballmer, defende Bill, teve sua imagem distorcida. Disse também que não acreditou que criaram uma imagem de Ballmer daquela formar.
O filme, a princípio, parece prezar a imparcialidade e isso foi alcançado com o exagero das características de Jobs; sua ligação com o meio espiritual ou sua dieta de apenas coisas naturais foi retratada de um jeito que o tornou um verdadeiro hippie. Um hippie que foi vendido na primeira oportunidade de ascensão. E no final essa imagem é invertida para um rico ingênuo que adora chamar a atenção dos holofotes. Em uma cena na praia, Jobs aparece no alto jogando frisbies para seus