A história da enfermagem no Brasil
No período colonial, a enfermagem era representada pelos jesuítas, que na missão de catequizar os índios brasileiros e de facilitar a dominação pelo europeu introduziram alguns costumes, como o uso de roupas, a concentração de índios em grandes aldeias, enfim, uma série de influências que contribuíram para a degradação da raça e da cultura indígena no Brasil. Os novos hábitos impostos alteraram o sistema da alimentação e de trabalho, perturbando-lhes o metabolismo; com isso introduziram-se entre eles doenças endêmicas e epidêmicas.
Foi nesse período, por volta de 1543, que as primeiras Santas Casas de Misericórdia foram fundadas, tendo origem em Portugal. A enfermagem aí desempenhada tinha cunho essencialmente prático; não havia exigência de qualquer nível de escolaridade para aqueles que a exerciam. Os voluntários e os escravos executavam os cuidados prestados aos doentes, enquanto os religiosos faziam a supervisão das atividades de enfermagem, e também prestavam algum tipo de assistência, essa Enfermagem empírica perdurou desde a colonização até o início do século XX. A primeira Casa de Misericórdia foi fundada na Vila de Santos, em 1543. Em seguida, ainda no século XVI, surgiram as do Rio de Janeiro, Vitória, Olinda e Ilhéus. Mais tarde Porto Alegre e Curitiba, esta inaugurada em 1880, com a presença de D. Pedro II e Dona Tereza Cristina.
È a partir desse contexto que se pensa na enfermidade e na necessidade de alguém para cuidar dos enfermos, os próprios índios são os primeiros a se ocuparem dos cuidados aos que adoeciam em suas tribos. Com a colonização,