A Companhia Geral do Comércio do Brasil: No contexto imperial e das Invasões Holandesas (1649 – 1657)
Instituto de Ciências Humanas e Filosofia
Curso de Graduação em História
Disciplina: Métodos e Técnicas de Pesquisa em História
Professor: Mário Grynszpan
A Companhia Geral do Comércio do Brasil: No contexto imperial e das Invasões Holandesas (1649 – 1657)
Apresentado por:
DouglAs CORRÊA DE pAULO sANTOS
Niterói
2013
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 3
A COMPANHIA NA HISTÓRIA 5
1.1 AS INVASÕES HOLANDESAS E O AÇUCAR NORDESTINO 5
1.2 O FIM DA UNIÃO IBÉRICA E O REINADO DE D. JOÃO IV 5 3.1 NECESSIDADE E CRIAÇÃO 6
INTRODUÇÃO
Com um território imenso, cujos limites mal se podiam prever nem calcular, a América Portuguesa foi repartida sem o menor critério em uma dúzia de capitanias, algumas maiores que os maiores reinos da Europa e enfeudado perpetuamente a alguns capitães, homens de corte e de guerra, a quem cuja jurisdição ficava pertencendo a distribuição e exploração do solo, a povoação e defesa dos campos e cidades, o exercício da justiça e a maior parte dos outros tributos da soberania, tudo isso em tal contraste com as forças dos beneficiados, que depois de grandes lutas e desastres tiveram de abrir mão de suas empresas, desiludidos, exaustos e arruinados.
Os donatários, deslumbrados com a grandeza e magnificência ostensiva de seus vastos feudos, invertiam na expedição das armadas, na fundação das capitanias, os grandes capitais adquiridos na Índia, e ainda os patrimônios que possuíam no reino, e viram-se afinal obrigados a vender tudo, para enfrentar despesas sempre crescentes, e com que a principio não contavam. Com o correr dos tempos foram todas reincorporadas à mesma coroa, por não terem cumprido as determinadas condições impostas pelo contrato ou mediante expropriação indenizando os proprietários em dinheiro, ou com outras terras e senhorios.
Tão efêmero foi o funcionamento do regime das capitanias, tão mal cumpridas as promessas das doações, que havemos de crer todo fizera a coroa, antes por