A História da Alfabetização no Brasil

A história da alfabetização no Brasil
A história da alfabetização Brasileira não é algo difícil de ser compreendido, pois possui marcantes rupturas, que são fáceis de serem observadas. A primeira delas foi a chegada dos europeus no Brasil, que trouxeram de lá seus próprios costumes, e um modelo de alfabetização próprio também. Não podemos deixar de pontuar que os nativos que já se localizavam por aqui também possuíam as suas formas de educação, claro que ocorria tudo de forma bem diferenciada do modelo de educação europeu. Mas de fato a educação no Brasil, começou a se desenvolver com a chegada dos jesuítas, que trouxeram com eles além da moral, religiosidade e costumes, os métodos pedagógicos.
O governo de Portugal ao se instalar no Brasil abriu mão de construir escolas até por volta do século XVIII. Deixando todo o monopólio educacional nas mãos dos jesuítas. A chegada dos jesuítas ocorreu junto com a primeira colonização, por volta de 1549, a sua vinda para o Brasil ocorreu com a finalidade missionaria em primeiro lugar e de formar sacerdotes em segundo lugar. Logo de inicio partiram para a criação dos primeiros colégios, em Salvador, Rio de Janeiro e São Paulo, que eram voltados para a formação de sacerdotes, e eventualmente todos deveriam aprender a ler e escrever, para poder ler os manuais da missa, e orações. Vale ressalta também, que as missões que ocorriam para dentro do Brasil, iam acompanhadas de “escolinhas” que possuíam o intuito de ensinar a ler e escrever.
Os jesuítas possuíam métodos próprios e mais fáceis de auxiliar na alfabetização, utilizando assim de musicas, instrumentos, cantos religiosos, tendo como base também o ensino do B+A=BA. Todos esses métodos funcionaram de forma absoluta durante 210 anos, de 1549 a 1759, quando uma nova ruptura marcou a história da educação infantil no Brasil: a expulsão dos jesuítas do território brasileiro por Marques de Pombal. Se existia algo bem estruturado em termos de educação, o que se viu a seguir foi