Plano de intervenção
Ana Maria Moraes Scheffer, Rita de Cássia Barros de Freitas Araújo, Viviam Carvalho de Araújo∗
RESUMO: O presente trabalho tem por objetivo traçar um breve histórico da alfabetização a partir de manuais escolares, ou seja, as cartilhas utilizadas para ensinar os brasileiros a ler e escrever desde o século XIX. Mediante este histórico, pretendemos problematizar a relação entre as cartilhas e os métodos de alfabetização e os desdobramentos advindos desta relação dentro da história da alfabetização em nosso país. Para tanto, tomamos como referência teórica os estudos realizados por Mortatti (2000 e 2006), Frade e Maciel (2006), entre outros. Sendo assim, apresentaremos a história das cartilhas, de um modo geral no Brasil, e, posteriormente, focaremos de modo mais detalhado o Estado de Minas Gerais. Palavras-chave: alfabetização, cartilhas, concepções.
INTRODUÇÃO
“Para que aprender a ler e escrever?, Uma das respostas possíveis – ou talvez a única – seja: “Para aprender a ler e escrever”. (Mortatti, 2000, p.7)
Quem foi alfabetizado há mais tempo, ou quem sabe num passado mais remoto, é bem possível que se lembre das cartilhas que circulavam nas salas de aula, trazendo à tona lembranças do seu período de alfabetização. Período em que as cartilhas ou os pré-livros eram os primeiros, senão, os únicos materiais impressos a que tiveram acesso no processo inicial de ensino e aprendizagem da leitura e da escrita. Valem as perguntas: Como se deu a nossa alfabetização? Quais os materiais e/ou livros didáticos que circulavam em nossas salas de aula? A partir destas indagações que nos fazem rememorar a nossa experiência enquanto alunos de classes de alfabetização, o presente trabalho
Mestrandas em Educação pela Faculdade de Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora.
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tem por objetivo traçar um breve histórico da alfabetização a partir de manuais escolares, ou seja, as cartilhas utilizadas para ensinar os brasileiros a