a historia,os homens e o tempo
1. A escolha do historiador
EIXO: “(...) face à imensa e confusa realidade, o historiador é necessariamente levado a nela recortar o ponto de aplicação particular de suas ferramentas; em conseqüência, a nela fazer uma escolha (...)” pg.52.
2. A história e os homens
TESE: “(...) A história {não} é a ciência do passado. (...)” Pg.52
ARGUMENTOS:
“(...) a própria idéia de que o passado, enquanto tal, possa ser objeto de ciência é absurda. (...)” Pg.52.
“(...) É verdade, a linguagem, essencialmente tradicionalista, conserva o nome de história para todo estudo de uma mudança na duração. O hábito não traz perigo, pois não engana ninguém. (...)” Pg. 53.
“(...)... o objeto da história é, por natureza, o homem. Digamos melhor: os homens. (...)” Pg.54.
“(...) Quem não conseguir isso será apenas, no máximo, um serviçal da erudição. Já o bom historiador se parece com o ogro da lenda. Onde fareja carne humana, sabe que ali está a sua caça. (...)” Pg.54.
3. O tempo histórico
TESE: “(...) “Ciência dos homens”, dissemos. É ainda vago demais. É preciso acrescentar: “dos homens no tempo”. O historiador não apenas pensa “humano”. A atmosfera em que seu pensamento respira naturalmente é a categoria da duração. (...)” Pg.55.
ARGUMENTOS:
“(...) Nenhum historiador, em contrapartida, se contentará em constatar que César levou oito anos para conquistar a Gália... Importa-lhe muito mais atribuir à conquista da Gália seu exato lugar cronológico nas vicissitudes das sociedades européias... (...)” Pg.55.
“(...)... esse tempo verdadeiro é, por natureza, um continuum. É também perpétua mudança. (...)” Pg.55.
4. O ídolo das origens
TESE: “(...) Para o vocabulário corrente, as origens são um começo que explica. Pior ainda: que basta para explicar. Aí mora a ambigüidade; aí mora o perigo. (...)” Pg.57.
ARGUMENTOS:
“(...) Sob sua forma mais característica, esse ídolo da tribo dos historiadores tem um nome: é a