A historia da riqueza do homem
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Livro a Historia da Riqueza do Homem – Cap. XX – O Elo mais Fraco A crise não é novidade em nenhum período histórico. Mas há uma diferença entre as surgidas antes do crescimento capitalista e as que apareceram depois. A crise capitalista não é de escassez, mas pela superabundância. O fato é que no sistema capitalista, as mercadorias não são produzidas para uso, mas para troca – com lucro. As rodas da indústria se movimentam, e as mercadorias são compradas e vendidas, somente quando os donos dos meios de produção – a classe capitalista – vêem uma oportunidade de lucro. Somente o dinheiro tem importância. Explicações para as crises capitalistas,como causas em anormalidades (revisão tarifária, revolução, algo que afete o curso normal das coisas); diz que a causa está com as mudanças climáticas que afetam a produção; causas psicológicas – erros de otimismo e pessimismo; a causa está na instabilidade do padrão de valor; aumento da capacidade produtiva sem o aumento da capacidade aquisitiva dos compradores. A produção deixa de ser lucrativa e é reduzida, daí o desemprego e crise. Outros dizem que é justamente o contrário, a crise é por falta de investimento. A poupança é danosa e com ela deveriam investir no assistencialismo ou na concessão de créditos. MARXISTAS: dizem não haver remédio para a crise. Enquanto outros procuram apontar soluções, os marxistas dizem que tais crises fazem parte do sistema, não há como livrar-se delas. Os economistas argumentam que as crises são efeitos da elevação e queda do nível geral de preço, devido ao aumento ou decréscimo do volume de dinheiro em circulação. A análise de Marx se resume nisso: o capitalista tem de manter os lucros conservando baixos os salários; mas, com isso, destrói a capacidade aquisitiva de que depende a realização de lucros. Salários baixos tornam possíveis os altos lucros, mas ao mesmo tempo tornam os lucros impossíveis porque reduzem a procura de mercadorias. Marx analisa as características do sistema de