A Historia Da Gestao Da Qualidade
Para estudar sobre qualidade nos dias de hoje, antes é preciso entender como este conceito era tratado antigamente. Dessa forma será possível entender a evolução deste fenômeno que hoje é crucial para o crescimento e reconhecimento de qualquer ramo de negócio. Existem diversos exemplos que podem ilustrar a forma como a qualidade era tratada antigamente.
Um artesão, por exemplo, tinha em sua abordagem de qualidade elementos bastante modernos, como o atendimento às necessidades dos clientes. No entanto, conceitos muitos importantes para a área de qualidade moderna, como confiabilidade, conformidade, metrologia, tolerância e especificação, ainda eram embrionários. [...] o foco do controle de qualidade era o produto, não o processo [...].(CARVALHO [ET AL] 2005, p. 02)
Pode-se ainda observar exemplos no final do século XIX, quando umas das maiores montadoras de automóveis da época, a Panhard e Levassor (P&L), segundo Carvalho [et al] (2005), teve grandes problemas com diferentes tamanhos de carros do mesmo modelo, isso porque eram feitos por diferentes artesãos, desde as peças até os testes do veículo. Logo percebe-se que, a produção de automóveis, neste exemplo, não se atentará aos conceitos de qualidade mencionados anteriormente.
A partir do século XIX, chegou então a Revolução Industrial, que mudou grande parte do processo de produção, isto é, a customização foi substituída pela padronização e produção em larga escala, ou seja, produção em massa (CARVALHO [et al], 2005. p, 03). A produção em massa trouxe um enorme benefício para a produção, algo novo, que seria usado por gerações.
Com o pensamento de produção em massa, o trabalho fora fragmentado, agora os funcionários só conheciam até certo ponto da montagem do produto, sendo este processo repetido durante toda a jornada de trabalho. O modelo Taylorista também retirou do trabalhador as etapas de concepção e de planejamento (CARVALHO [et al], 2005. p, 03). Foi nessa época que