a historia asteca
A inexistência de animais de carga e da utilização da roda como ferramenta tornavam as técnicas agrícolas utilizadas na Mesoamérica relativamente primitivas. como consequência a ausência de instrumentos agrícolas como o arado e a carroça. Basicamente, a única técnica utilizada para aumentar a produção era a utilização intensiva de irrigação, a mais avançada destas técnicas de irrigação era a chinampa.
As chinampas , ou jardins flutuantes, eram pedaços de lama amontoados e mantidos unidos por galhos, plantas aquáticas e raízes que formavam uma espécie de cesta, mantendo a porção de terra coesa. Estas porções de terra de dimensões modestas (em média100x20 metros) mostraram-se altamente produtivas, e foram uma engenhosa solução para as limitadas opções agrícolas que a capital asteca, uma ilha lacustre com espaço limitado, poderia oferecer (SOUSTELLE, 1961, p. xvii).Além da produção agrícola da capital, baseada grandemente nas chinampas
Tenochtitlán não possuía abundância de matérias-primas básicas necessárias ao desenvolvimento da cidade. Para suprir esta necessidade, a economia asteca recorria ao tributo e ao comércio. Como será visto, a forma básica de domínio sobre as áreas anexadas se baseava na imposição de pagamento regular de tributo. O tributo era pago na forma de produtos que iam desde os mais básicos, como: cacau, feijão, milho, madeira e pedra; até produtos considerados“ de luxo”, como: plumas coloridas, ouro, pedras preciosas, armas e vestimentas de algodão.Com o crescimento do império, formou-se uma intricada rede de tributos oriundos das mais remotas regiões afluindo para a capital, que por sua vez se tornava cada vez mais dependente desta rede de tributos .A necessidade de se processar estes itens recebidos como tributo fez com que surgissem profissionais especializados em transformá-los em itens de arte. Os artesãos ( amantecas ), devido à sua habilidade artística, compunham uma classe profissional muito