A História dos Astecas
A capital do império asteca era a cidade de Tenochtitlán,1 construída em uma ilha do Lago Texcoco e, séculos depois, destruída pelos espanhóis, dando início à construção da cidade do México em suas ruínas. A colonização das américas pelo povo espanhol alcançou o continente durante o reinado do Huey Tlatoani,2 Moctezuma II (Montezuma II). Em 1521, Hernán Cortés, juntamente com um exército aliado constituído pelos índios americanos, muito mais numerosos que o exército de defesa asteca, conquistaram o império asteca através da guerra biológica, do cerco à cidade, da guerra psicológica e do combate direto.3Os astecas, que atingiram alto grau de sofisticação tecnológica e cultural, eram governados por uma monarquia eletiva, e organizavam-se em diversas classes sociais, tais como nobres, sacerdotes, guerreiros, comerciantes e escravos, além de possuírem uma escrita pictográfica e dois calendários (astronômico e litúrgico).
Ao estudar a cultura asteca, deve-se prestar especial atenção a três aspectos: a religião, que demandava sacrifícios humanos em larga escala, particularmente ao deus da guerra, Huitzilopochtli; a tecnologia avançada, como a utilização eficiente das chinampas (ilhas artificiais construídas no lago, com canais divisórios) e a vasta rede de comércio e sistema de administração tributária.
O império asteca era formado por uma organização estatal que se sobrepôs militarmente a diversos povos e comunidades na Meso-América. Segundo Jorge Luis Ferreira, os astecas possuíam uma superioridade cultural e isso justificaria sua hegemonia