A HIST RIA DA GIN STICA GERAL
Desde a chamada “Idade da Pedra”, o ser humano já exercitava o corpo naturalmente, devido às necessidades básicas existentes na época, tal como caçar para obter alimento, competir entre si, nadar, subir em árvores e até mesmo dançar. Mas foi na Antigüidade que a Ginástica começou a tomar uma forma mais racional. Na Grécia, saltimbancos e acrobatas com suas expressões e esforços corporais começavam a “moldar” a Ginástica. Na Idade Média, como forma de diversão, os egípcios realizavam torneios de habilidades e danças; foi aí que surgiu o nome “ginasta”, que designava os que praticavam a atividade física, geralmente em castelos medievais.
Gregos e romanos também conheciam a importância do corpo e dos seus movimentos e limites, mas tinham influências orientais, que variavam conforme a localização dos habitantes. No século II d.C., foram aprimorados os pensamentos pela busca da saúde através dos exercícios, com movimentos que exigissem maiores esforços.
Mas a Igreja, a partir do século XVI, começou a condenar os torneios de lutas e os combates a cavalo, trocando-os por carrossel e corridas em círculo. A história da Ginástica Geral tem origem na Grécia, onde as idéias defendiam a prática de exercícios ao ar livre, alongamentos e boa alimentação, visando à performance corporal, à saúde e à beleza. Os exercícios deveriam ter grau de dificuldade aumentados conforme o nível de capacidade atingidos pelo atleta e, com isso, obtendo resultados satisfatórios como o aumento da força, do volume de massa muscular etc. Assim, a Ginástica em geral foi avançando os demais continentes, sendo modificada e ampliada, com um proveito e uma integração internacional cada vez maior, chegando ao Brasil influenciada pela política e pelo patriotismo alemães e suíços – como a Ginástica corretiva e profilática – cuja contribuição de Ruy Barboza inspirava, com suas idéias, profissionais das diversas áreas. A