A hipnose e os estados de consciência
O objetivo do trabalho aqui reunido é apresentar uma breve descrição do que é a hipnose, tentar elucidar uma descrição de seu processo funcional, que é o mais amplo e varia inevitavelmente á cada sujeito. Apresentando-a como um estado de consciência específico, onde ocorrem diferentes níveis de profundidade de transe (hipnoidal, leve, médio e profundo ou sonambúlico) e que se caracteriza por um alto grau de sugestionabilidade. Contudo existem transes naturais dos quais as pessoas entram e saem no decorrer das atividades cotidianas sem perceber. Cada nível é por convenção delimitado por diferentes tipos de fenômenos hipnóticos. Porém sabe-se que tal definição não passa mesmo de uma necessidade teórica. Na prática faz-se possível perceber manifestações de fenômenos hipnóticos característicos de um transe médio ou profundo, estando o sujeito apenas em estado de transe leve, entre outros.
Sobre os estados de consciências apresentarei também uma descrição geral suficiente para que se compreenda o assunto situado como ponto de partida deste trabalho. Estes são, entretanto os mais diversos e aparentemente os mais comuns a todo sujeito humano. Como se sabe trata-se de um assunto antigo muito popularizado e vinculado aos mais diversos tipos de crenças e práticas espalhadas por todo o planeta. Cada diferente prática está contextualizada em meio a sua região e identificação sociocultural específica. Envolve assuntos considerados polêmicos como a utilização de certos tipos de drogas, na tentativa de indução de transe ou estado alterado de consciência psicodélico. Onde usuários de tais práticas relatem obter mudanças substanciais e mantidas operantes durante a experiência restante de vida. Padrões de comportamento podem ser permanentemente mudados, tanto como o reconhecimento e a interação com a realidade inteiramente modificados.
No âmbito das práticas religiosas, como a meditação ou os fenômenos de cura através de milagres divinos, o assunto também aparece