a Harpa
CENTRO DE ARTES E LETRAS- CAL
CURSO DE LICENCIATURA EM MÚSICA
Aspectos organológicos e históricos da harpa nos povos da antiguidade
DISCIPLINA: HISTÓRIA DA MÚSICA
PROFESSORA: MARIA DEL CARMEN CABRERA
NOMES: CLAUSON KRAEMER E
LAURA J. FABRÍCIO DA SILVA
INTRODUÇÃO:
O presente trabalho tem o objetivo de fazer um breve estudo histórico e organológico da harpa a partir do estudo de alguns dos primeiros relatos do seu surgimento nos povos da antiguidade até o ano de 1599. Nele constam detalhes sobre a estrutura das primeiras harpas, os materiais utilizados para sua construção, suas primeiras nomenclaturas, diversas funcionalidades dentro de um contexto sócio cultural de determinadas épocas e povos e aspectos místicos que envolvem este instrumento. Alguns breves comentários sobre a harpa moderna esta presente no texto como forma de contextualização e comparação evolutiva do instrumento. Para a realização do presente trabalho, a metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica sobre o assunto.
DESENVOLVIMENTO:
Nomenclatura:
Segundo (Ramón Andrés, 1995, p 13-18, tradução nossa) a harpa é um cordófono cuja denominação foi se modificando através dos séculos.
Corominas (1954) destaca sua primeira documentação no livro de Alexandre (século XIII), onde aparece como “farpa” e indica que o vocábulo deve ter se formado a partir do francês antigo e não do gótico onde não está documentado. O latim tardio “harpa” pode ter vindo do germânico ocidental. O significado em germânico foi o de “instrumento curvo que se toca com os dedos curvos”.
O nome “farpa” se conservou até a segunda metade do século XV.
A descrição do instrumento no Dicionário de autoridades diz que é de figura quase triangular, cujo corpo é composto de um número de “costelas” de madeira, formando um tipo de ataúd, que se une por cima da tábua fina, onde há