A GUERRA FRIA

A GUERRA FRIA

Após o fim da Segunda Guerra Mundial iniciou-se um conflito que colocava de um lado os países aliados aos Estados Unidos e a sua política econômica; e, de outro, os países socialistas, liderados pela União Soviética. É esse período de polarização política e econômica entre dois blocos antagônicos que vamos estudar agora.

O confronto de ideologias
Realizada pouco antes do fim da Segunda Guerra Mundial, a Conferência de Yalta serviu para que os aliados não apenas coordenassem a fase derradeira da luta contra o nazismo, mas também decidissem a organização do mundo no pós-guerra.
Proclamações em favor da paz e do entendimento, como as que acompanharam a fundação da Organização das Nações Unidas (ONU), em 1945, não tinham meios de superar as divergências ideiológicas entre os Estados unidos, Grã-Bretenha, de um lado, e a União Soviética, de outro.
As duas superpotências disputam áreas de influência, criando uma tensão que ficou conhecida como Guerra Fria.

Uma cortina e uma doutrina Num discurso ao Congresso dos Estados Unidos, o então presidente Harry Truman anunciou que Washington iria apoiar os povos que quisessem resistir às tentativas de influência e domínio dos socialistas. A chamada Doutrina Truman, formulada em março de 1947, serviu de orientação para mapear a política externa do país ao estabelecer que o comunismo deveria ser combatido a qualquer custo, justificaria a intervenção norte-americana nos países “ameaçados” por Moscou. Ainda em 1947, um arrojado programa econômico de investimentos e de recuperação, cuja principal meta era atender os países arrastados pela Guerra Mundial, proposto pelo secretário de Estado norte-americano, George Marshall, que ficou conhecido como Plano Marshall. Em 1949, os soviéticos lançaram seu próprio programa de ajuda econômica para o Leste europeu. Denominado Conselho para Assitência Econômica Mútua, o plano ficou conhecido como Comecon.
Uma cortina e uma doutrina Num discurso ao Congresso dos