A Guerra do Fogo
DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA
RELATO DO FILME “GUERRA DO FOGO”
SCHEILA SCHUMANN
PROFESSORA NELMA BALDIN
Antropologia
Joinville – SC
2014
RELATO DO FILME “GUERRA DO FOGO”
O filme mostra a realidade de uma tribo de hominídeos que já conhecem, porém, não dominam o fogo. Por isso, o fogo é algo muito valioso e precisa ser protegido. Torna-se um objeto indispensável para a sobrevivência e alvo de grandes disputas.
A partir deste cenário, percebe-se no desenrolar do filme as diferentes formas de organização das tribos e estágios evolutivos. É possível observar que uma tribo não se desenvolveu biologicamente igual a outra, mas sim, conforme seu meio geográfico, adaptando-se.
Observa-se que as tribos do sul (provavelmente África) tinham uma cultura mais desenvolvida e um domínio de técnicas mais complexas (cerâmica, flechas, ocas, pinturas corporais, conhecimento de ervas medicinais), além disso, tinham o domínio do fogo que para outras tribos era um mistério. Provavelmente por não ter que se preocupar em cuidar do fogo, as mesmas conseguiram desenvolver uma cultura de hábitos mais complexos e nutrir-se melhor graças a cocção. Devido a situação de maior conforto e estabilidade (segurança) nota-se uma maior expressão de sentimentos como alegria, afeto, saudade e empatia.
A alegria, no geral, foi um dos sentimentos que mais demorou a se desenvolver, e o riso (expressão de alegria) precisou de certo tempo para ser aprendido.
Durante o filme, várias tribos se encontram e nesses encontros é possível perceber choques culturais. Em cada tribo, desenvolveu-se um tipo de linguagem, tornando quase impossível a comunicação entre estas. Algumas mantinham uma organização matriarcal, enquanto em outras os anciões exercem papel decisivo no futuro das tribos.
Aprender a fazer e a dominar o fogo, certamente foi uma das grandes conquistas para a humanidade. Sem dúvida, foi essencial para que se pudesse buscar novos