A guerra de canudos
DE
CANUDOS
ALUNA: Suellen Falcioni
TURMA: 3TD A guerra de canudos se sucedeu entre novembro de 1896 e outubro de 1897, no Arraial de Canudos, interior do sertão da Bahia e significou a luta e resistência das populações marginalizadas do sertão nordestino. A população local vivia uma situação de exclusão social. As condições de sobrevência eram precárias. O cenário era de desemprego, fome e seca e falta de apoio político em contraposição ao grande número de latifúndios improdutivos na região. Nesse contexto, o arraial de Canudos ganhou um líder socio-religioso. Era ele o beato Antônio Vicente Mendes Maciel, apelidado de "Antônio Conselheiro”. Ele afirmava ser um enviado de Deus que deveria encabeçar o movimento contra as diferenças e injustiças sociais e liderouo a população local na organização de uma espécie de comunidade cooperativista, que absteve-se de pagar impostos e defendia a abolição dos mesmos. Essa atitude tinha total desaprovação do governo da Bahia e dos latifundiários. Somando-se a isso, Conselheiro era um grande crítico do então recém implantado sistema republicano. Devido a esses fatores, Canudos passou a ser encarada pelo governo como uma ameaça nacional ao regime, podendo até incentivar o restabelecimento da monarquia. A partir daí, o governo da Bahia decidiu reprimir e atacar o povoado, com a intehnção de destruí-lo. O governo baiano enviou tropas para destruir o povoado, mas a população de jagunços, sertanejos, fanáticos religiosos, pobres e miseráveis liderados por Antônio Conselheiro resistiu. As três primeiras expedições feitas pelas tropas foram mal sucedidas. Até que o governo federal enviou reforços do exército bem armados e equipados para se unirem a uma quarta expedição, que viria a ser a que destruiu o arraial. As tropas cercaram a região, impedindo a população de circular para repor mantimentos, o que a enfraqueceu e incapacitou de resistir mais uma vez. Assim, os habitantes do