guerra de canudos
Guerras de Canudos ou Campanha de Canudos foi o confronto entre o exército brasileiro e o arraial comandado por Antônio conselheiro no Nordeste Brasileiro no interior da Bahia.
Enquanto as capitais do sudeste experimentavam as ideias republicanas como a modernização de grandes cidades, o interior continuava em situação caótica.
A guerra ocorreu logo depois da abolição da escravatura, onde os escravos libertos deveriam encontrar trabalhos na maioria das vezes em fazendas de onde se livraram.
Na época era muito comum encontrar peregrinos vagando pelo sertão ajudando os necessitados fazendo caridades, consertando igrejas, cercando cemitérios, penitenciando e orando para que as condições de vida melhorassem.
Em 1893, no interior da Bahia, seguidores do pregador messiânico Antônio Vicente Mendes Maciel, o Antônio Conselheiro, em sua maioria, sertanejos pobres e vivendo em condições miseráveis, fixaram-se às margens do rio Vaza-Barris, fundando o povoado que viria a ser conhecido como Canudos ou Belo Monte. O crescimento de Canudos desagradou latifundiários, preocupados com o êxodo de trabalhadores rurais para o arraial, ameaçou a Igreja católica, em virtude da crescente influência de Antônio Conselheiro junto aos fiéis, e alarmou as autoridades, que buscaram conter o que parecia um movimento popular fora de controle e hostil ao novo regime republicano. Após alguns incidentes armados entre os sertanejos e as autoridades regionais em 1896, foram enviadas expedições militares contra o povoado, que terminaram derrotadas. Em 1897, uma última expedição do Exército, com quase 7.000 homens, arrasou o povoado. A figura de Antônio Conselheiro
Antônio Vicente Mendes Maciel, apelidado de "Antônio Conselheiro", nascido em Quixeramobim (CE) em 13 de março de 1830, de tradicional família que vivia nos sertões entre Quixeramobim e Boa Viagem, fora comerciante, professor e advogado prático nos sertões de Ipu e Sobral. Após a sua esposa tê-lo