A guerra Civil na França - Marx
O objetivo disso é contar como é o trabalho tentando colocar aqui o que está escrito no meu caderno. Não é uma tarefa tranqüila, mas vamos lá...
Os “autores-tema” do trabalho são Marx e weber. A orientação do professor é abordá-los na perspectiva que os trata como divisores de água na transição da teoria política para a ciência política. Tal abordagem está presente de forma central na obra de Hannah arendt, fazendo-a peça chave para a elaboração do trabalho. No final das contas, acaba sendo mais uma autora a ser tratada (não sei se dedicar uma parte só para ela seria adequado. É mais interessante diluí-la ao longo do trabalho, com referencias e citações. De repente é ate legal falar um pouco separadamente, mas mais como complemento).
O fernando organizou a aula colocando em oposição PENSAMENTO x AÇÃO: Pensamento – idéia de futuro. Pensa-se o futuro para depois torná-lo realidade. Concepção idealista de pensamento antes da ação. Idéia prescritiva do dever ser. Pensa-se anteriormente em como deve ser a política.
Ação – idéia de passado, já aconteceu. Primeiro se é para depois pensar. Concepção materialista de ação antes do pensar. Relações de trabalho que determinam o campo do pensamento, super estrutura, etc. Apenas o ser, e não o dever ser. Perspectiva analítica.
Dessa forma, tem-se o “pensamento” como toda a tradição dos teóricos de ate então (não sei de que forma o Maquiavel é tratado, já que ele foge a regra. Se não me engano, pensa-se no Maquiavel de antes do Principe, que é prescritivo e tal). O pensamento é a palavra chave para entender a teoria política.
Já a ação compreende as idéias desenvolvidas pelos dois autores que vão por fim a teoria política. Conceitos que vão romper com a tradição. Como já referido acima, o materialismo acaba com o pensar antes do agir e, associando com a metodologia sociológica do weber, limita a política a pretensões meramente analíticas, e não mais propositivas.