A Grécia do Minotauro e o domínio de Micenas
A partir de 2000 a.C. as regiões que formaram a Grécia Antiga – que não corresponde à Grécia atual – passa a ser ocupadas por povos de origem indo-europeia, como os aqueus, jônios, eólios e dórios. Esses povos se estabeleceram gradativamente ao sul da Península Balcânica, nas ilhas do Mar Egeu e no litoral da Ásia Menor. Essa região era chamada de Hélade, e seus habitantes denominados helenos. O termo “grego” foi atribuído aos habitantes da região da Hélade, posteriormente, pelos romanos.
Deve-se destacar que os gregos compartilhavam uma cultura em comum, mas nunca houve centralização política, ao contrário, o que prevaleceu foi o modelo das cidades-estados autônomas. Entre outros motivos, o que favoreceu o modelo das cidades-estados foram condições geográficas como o relevo montanhoso e as diversas ilhas que proporcionam um maior isolamento das diferentes localidades.
A Grécia do Minotauro e o domínio dos Cretenses (2000-1450 a.C.)
Uma das primeiras civilizações da região da Hélade foi os cretenses, que se desenvolveu na Ilha de Creta. A civilização cretense é conhecida também como minóica, em referência ao lendário rei Minos, que teria conquistado várias cidades, inclusive, Atenas.
Os atenienses teriam sido responsável pela morte do filho do rei Minos (o que efetivamente não aconteceu, já que Atenas não existia na época) e como vingança o rei dos cretenses impôs um pagamento de tributo em forma de homens e mulheres que eram oferecidos ao famoso Minotauro (mostro metade homem, metade touro), que habitava um labirinto no palácio de Cnossos, construído pelo rei Minos para conter o monstro. Trata-se é claro, de uma fábula para exaltar toda à grandiosidade da civilização cretense e a sua supremacia em relação às outras cidades-estados.
O domínio de Micenas (1450-1100 a.C.)
Mais tarde, por volta de 1450 a.C. os cretenses teriam se unidos aos aqueus, ou sendo vencido por eles em batalhas, dando origem a