A grande virada

A Grande Virada- The Company Men

Em plena crise no mercado financeiro, no ano de 2010, o filme A Grande Virada relata a crise enfrentada pela empresa GTX, que em meio à crise, com as ações da companhia perdendo valor de mercado, decide fazer um processo de reestruturação com a intenção de acalmar os acionistas e deter a queda do preço das ações, decide por fechar alguns postos de trabalho, provocando uma onda de demissões em massa, algo em torno de 8.000 funcionários num curto espaço de tempo. A grande corporação que, para dar mais lucro e satisfazer o capital financeiro, opta por sacrificar centenas de empregos. Ao mesmo tempo em que demite empregados que construíram suas carreiras na empresa, com aproximadamente 30 anos de tempo de serviço, a referida empresa continua investindo em ampliação de patrimônio e nova estrutura das instalações da diretoria, não poupando luxo e regalias para os executivos do alto escalão. Fica evidente que essa manobra visa o lucro e os interesses pessoais do dono da empresa, e não fica evidente que exista Governança Corporativa, que trataria de forma transparente os interesses da empresa, sócios, acionistas e as demais partes interessadas. Observou-se que, em alguns aspectos a mesma não atendia à preocupação de alguns princípios defendidos pelo IBGC, que em um de seus objetivos ressalta que: “A ausência de conselheiros qualificados e de bons sistemas de Governança Corporativa tem levado empresas a fracassos decorrentes de:
- Abusos de poder (do acionista controlador sobre minoritários, da diretoria sobre o acionista e dos administradores sobre terceiros);
- Erros estratégicos (resultado de muito poder concentrado no executivo principal);
- Fraudes (uso de informação privilegiada em benefício próprio, atuação em conflito de interesses). Segundo alguns autores como Steinberg (2003), o termo Governança Corporativa, é uma má tradução do termo inglês Corporate Governance. A origem o termo governança origina-se do latim