a grande crise do capitalismo
PROSPERIDADE ENGANADORA
Uma prosperidade enganadora: em meados de 1929 tudo parecia bem na economia americana.
Agricultura e industria atingiram níveis de produção elevadíssimos
Na Bolsa de Nova Iorque as ações alcançavam as cotações mais altas de sempre.
Milhares de pessoas investiam na bolsa, os valores das ações subiram, mas as empresas não estavam tão prósperas como o valor das ações fazia acreditar.
Superprodução – produção agrícola e industrial crescia mais rapidamente do que o consumo, o que levava à acumulação dos stocks de mercadorias, sem que houvesse compradores, os preços tiveram de baixar.
Deflação – situação económica de baixa generalizada dos preços , levando a uma quebra dos lucros para as empresas.
Agricultores não conseguiam vender as suas produções., levando muitos deles à ruína, isto levou também à redução da capacidade de consumo de produtos industriais.
A CRISE INSTALA-SE:
Outubro de 1929 -baixa de lucros em muitas empresas americanas, tanto agrícolas como industriais;
Com receio de que estas desvalorizassem, muitos investidores tentaram vendê-las, todos procuraram fazer o mesmo.
24 de outubro de 1929 – quinta-feira negra, 12 milhões de ações foram apresentadas na Bolsa sem encontrarem comprador – foi o Crash de Wall Street
Milhares de acionistas ficaram arruinados, tendo o valor das ações continuado em descida acentuada. Muitos bancos foram à falência, arrastando consigo empresas que dependiam do crédito bancário.
Acentuava-se a crise de superprodução – os preços desceram, grande parte dos produtos agrícolas e industriais não tinham compradores.
Milhares de empresas, sobretudo as pequenas e médias, tiveram de fechar.
O desemprego aumentou – começou o círculo vicioso das crises – mais desempregados – menor consumo – mais falências – mais desemprego e assim sucessivamente.
UMA CRISE À ESCALA MUNDIAL
A Grande Depressão: a crise