A GLOBALIZAÇAO APOS A CISE ECONOMICA DE 2008
(“The resounding failure of Neoliberal Globalization after the economic crisis of
2008: Non-hegemonic tendencies and opening to the plurality of interactive transnational movements and global scopes of solidarity - the inevitable emergence of a new globalization)
No mundo globalizado da unipolaridade, das economias desnacionalizadas e das soberanias relativizadas e dos poderes constitucionais desrespeitados, ou ficamos com a força do Direito ou com o direito da força. Não há mais alternativa. A primeira nos liberta; o segundo nos escraviza; uma é a liberdade; o outro, o cárcere; aquela é Rui Barbosa em Haia, este é Bush em Washington e Guantánamo; ali se advogam a Constituição e a soberania; aqui se canonizam a força e o arbítrio, a maldade e a capitulação.
(Paulo Bonavides2).
“I believe in a relatively equal society, supported by institutions that limit extremes of wealth and poverty. I believe in democracy, civil liberties, and the rule of law. That makes me a liberal, and i’m proud of it” – tradução livre: Eu acredito em uma sociedade relativamente igual, apoiada por instituições que limitam extremos de riqueza e pobreza. Eu acredito na democracia, nas liberdades civis e no Estado de Direito. Isso faz de mim um liberal, e eu me orgulho disso” (KRUGMAN, Paul. The conscience of a liberal. W.W. Norton &
Company: New York, 2007, pg. 267)
Artigo escrito por Maurício Muriack de Fernandes e Peixoto3
Resumo: As origens, os desdobramentos, os efeitos positivos e negativos da globalização hegemônica neoliberal e a sua essencial e estreita relação com a crise financeira do outono setentrional em 2008, bem como, com as medidas equivocadas adotadas para o saneamento