A gestão estratégica de recursos humanos e a obtenção de vantagens competitivas
E A OBTENÇÃO DE VANTAGENS COMPETITIVAS
Janaina Ferreira Alves
A incansável vontade de subsidiar a Administração de Recursos Humanos com resultados de pesquisas como apoio às decisões que devem ser tomadas é certamente uma prática construtiva e que ainda em termos ideais deveria ser perseguida por aqueles envolvidos neste tipo de gestão. Hoje fala-se em competitividade, qualidade e produtividade. E nosso recurso mais importante – as pessoas - que são as únicas capazes de fazer com que o todo seja maior que a soma das partes, em muitos casos ainda são tratados como se estivéssemos nas origens da Revolução Industrial. Segundo pesquisas do IPEA, nos últimos anos, muito pouco ou quase nada foi mudado na performance de nossos administradores. O que nos leva a crer que temos um longo caminho a percorrer que se inicia pelas mudanças dos modelos de gestão dos recursos humanos, que devem passar a ser orientados para a valorização das pessoas, com o objetivo de utilizar o “capital intelectual” como vantagem competitiva. Com este intuito as organizações têm desenvolvido modelos de gestão de recursos humanos que conciliam objetivos econômicos e humanos visando consolidar a integração e satisfação dos funcionários aos objetivos da organização o que deve ser visto com seriedade, já que a satisfação das necessidades dos funcionários capacita-os a satisfazer os desejos de seus clientes. Com a globalização e a abertura dos mercados financeiros mundial, a concorrência entre as empresas cresceu consideravelmente, com isso as empresas começaram a investir no seu capital humano, ou seja, nos seus funcionários, fazendo com que a concorrência fique em desvantagens, neste aspecto, Drucker, 1997, em Fator Humano e Desempenho, releva : “Tornar o trabalhador realizado e empreendedor significa considerar o ser humano como um organismo dotado de propriedade fisiológicas e psicológicas, de habilidade e