A gestão da memória
Descrição da memória
A memória física de um sistema divide-se em duas categorias : a memória viva: composta por circuitos integrados, por conseguinte muito rápida a memória de massa: composta por suportes magnéticos (disco duro, bandas magnéticas…), muito mais lenta
A memória física serve de zona de armazenamento temporária para os programas e dados que utiliza. De maneira geral, quanto maior é a quantidade de memória, mais aplicações pode lançar simultaneamente. Por outro lado, quanto mais esta é rápida, mais o seu sistema reage rapidamente, Assim, tem de organizar o melhor possível o sistema de exploração para ter o máximo de desempenho.
A gestão da memória
A gestão da memória é um difícil compromisso entre os desempenhos (tempo de acesso) e a quantidade (espaço disponível). Deseja-se, com efeito, ter o máximo de memória disponível, mas deseja-se raramente que isto se faça em detrimento dos desempenhos.
A gestão da memória deve desempenhar as seguintes funções: permitir a partilha da memória (para um sistema multi-tarefas); permitir atribuir blocos de memória às diferentes tarefas; proteger os espaços memória utilizados (impedir, por exemplo, um utilizador de alterar uma tarefa executada por um outro utilizador); optimizar a quantidade de memória disponível, nomeadamente por mecanismos de extensão da memória.
A extensão da memória
É possível aumentar a memória de duas maneiras:
Recortando um programa numa parte residente em memória viva e uma parte carregada unicamente em memória quando o acesso a estes dados é necessário.
Utilizando um mecanismo de memória virtual, consistindo em utilizar o disco rígido como memória principal e armazenar unicamente em RAM as instruções e os dados utilizados pelo processador. O sistema de exploração realiza esta operação criando um ficheiro temporário (chamado ficheiroSWAP, ou “ficheiro de troca”) no qual são armazenadas as informações quando a quantidade de memória viva já