A geração espontânea ou abiogênese
Esta teoria aborda as visões históricas da origem da vida. Foi elaborada há mais de 2.000 anos, e seu criador foi Aristóteles.
Ele afirmava que: a vida surge espontaneamente de uma matéria bruta e não-viva e que era possuidora de um “principio ativo” ou “força vital”.
Um dos argumentos usados por ele, por exemplo, era o das larvas e insetos que surgiam próximos de alimentos como carnes e frutas estragadas.
No ano de 1668, Francesco Redi contrariou a teoria de Aristóteles. Ele realizou pesquisas que provaram que a vida não surgia espontaneamente de matérias não-vivas.
A teoria de Redi é chamada de biogênese, e envolve a idéia de que a vida se origina de uma vida já preexistente.
A experiência de Redi foi feita com moscas, e ele provou que estas não se originavam da carne, mas sim de outras moscas já preexistentes.
Apesar desta descoberta, a teoria de Aristóteles voltou a vigorar com a evolução do microscópio e o descobrimento de micróbios e bactérias, pois ninguém acreditava que seres que não eram visíveis a olho nu poderiam se reproduzir, portanto a única forma de que estes organismos poderiam ser originados era a partir da abiogênese.
Aproximadamente em 1860, o francês Louis Pasteur, definitivamente conseguiu provar que a abiogênese não acontecia.
Para chegar a esta conclusão, Pasteur realizou uma experiência usando um frasco com “pescoço de cisne”, pois tinha um gargalo em forma de curva.
Ele preparou um caldo de carne muito nutritivo, e colocou dentro do frasco.
O caldo foi colocado sobre a chama por alguns minutos. E após o resfriamento, pôde ser verificado que este líquido permaneceu intacto, sem a presença de micróbios e bactérias, tudo isso graças á curvatura que segurava os micróbios vindos do ar, para que não se juntassem com o líquido estéril.
Quando o gargalo era quebrado, os micróbios que estavam presos na curvatura do gargalo apareciam dentro do caldo, com isso, foi