A Geografia Dos Movimentos Revolucion Rios
A primeira vaga revolucionária A primeira vaga revolucionária ocorre na Europa do Sul. A Santa Aliança intervém em Espanha e na Península Itálica, boicotando os processos em curso, mas na Grécia e em Portugal o movimento revolucionário é bem sucedido, apesar de a independência da Grécia só ser reconhecida pelo império otomano em 1829. As revoluções ibéricas têm repercussões diretas na América Latina, com as colónias espanholas e o Brasil a iniciarem os processos revolucionários que dão origem às suas independências e à constituição de novas nações.
Objetivo destas revoluções independentistas:
Emancipação dos colonos brancos relativamente aos poderes metropolitanos – a igualdade que estabelecem é relativa pois os negros escravizados e os povos indígenas não são contemplados nestas mudanças apesar das boas intenções expressas em alguns modos.
A segunda vaga revolucionária – o despontar dos nacionalismos A segunda vaga revolucionária (1830) inicia-se em França. Após a derrota definitiva de Napoleão estabelece-se, neste país, um sistema monárquico, que tenta conciliar o imperialismo institucional napoleónico com o parlamentarismo liberal e que irá impedir o estabelecimento de uma verdadeira monarquia constitucional. É um regime que deriva para o restabelecimento de alguns princípios do Antigo Regime. Tal desagrada a burguesia que apoia a destituição de Carlos X e sobe então ao trono um novo rei, Luís Filipe I. Este período corresponde à idade de ouro da burguesia francesa onde se consolidaram os princípios liberais e nacionalistas. Aqui, a Bélgica torna-se independente – a inclusão deste país nos países baixos – decisão tomada no Congresso de Viena O princípio de Uma Nação, Um Estado faz-se sentir por toda a Europa e ainda na América do Sul.
A terceira vaga revolucionária A terceira vaga revolucionária inicia-se em França com o derrube da monarquia e o estabelecimento da II República.