A GEOGRAFIA CULTURAL EUROPEIA DE QUATROCENTOS E QUINHENTOS
Principais Centros Culturais de Produção e Difusão de Sínteses e Inovações
As condições da expansão cultural
A Época Moderna inicia-se por volta de 1450 e coincide com um notável dinamismo civilizacional do Ocidente.
Praticamente recuperadas da fome, da peste e da guerra, as cidades europeias reanimam-se e nelas, elites burguesas e aristocráticas fazem fortunas. As curvas demográficas elevam-se e o Velho Continente volta a ser um ‘mundo cheio’.
São os povos Ibéricos que “abrem o mundo” com a descoberta das Rotas do Cabo e das Américas. Encontram-se então novas civilizações.
Entretanto:
* População aumenta; * Cidades reanimam; * Elites burguesas e aristocráticas faziam fortunas;
* Príncipes e monarcas recuperam rédea do poder, exercendo-o com desdém, sem olharem a meios.
Revolucionam-se as técnicas e os conhecimentos.
Os inventos sucediam-se: » Navegação transoceânica suscitava a revolução das técnicas náuticas e os progressos da cartografia; » Uso da pólvora e de armas de fogo ditava supremacia dos Europeus; » Imprensa difunde-se pela Europa e pelo Mundo; torna-se veículo de expansão cultural, de intercâmbio de ideias e de difusão de notícias; Os séculos XV e XVI foram um tempo de façanhas mecânicas, em que o génio inventivo dos engenheiros se manifestou.
Época Moderna – Período cronológico da História da Humanidade que se situa entre meados do século XV e finais do século XVIII. Nele decorreram as descobertas marítimas e o encontro de povos, o triunfo do capitalismo comercial e a ascensão burguesa, o absolutismo régio, o Renascimento, a Reforma, a afirmação do espírito científico. A periodização tradicional inicia a Época Moderna em 1453, data da conquista de Bizâncio pelos Turcos Otomanos.
O Renascimento – eclosão e difusão
É no contexto anterior que o Renascimento eclode e se expande: das letras às artes e às ciências esteve-se perante uma renovação cultural