A gente volta a ser criança
“A história faz todos sorrirem, a aula passa a ser uma divertida brincadeira e gente grande volta a ser criança.” Pg 10. “... O narrador deve estar consciente de que importante é a história, ele apenas conta o que aconteceu, emprestando vivacidade à narrativa, cuidando as limitações impostas pela escrita. A história é que sugere o melhor recurso de apresentação, sugere inclusive as interferências feitas por quem a conta.” Pg 11.
Levar em conta: O ponto de vista literário, interesse do ouvinte, a faixa etária e condições sócio - econômicas.
“Primeiro é preciso gostar dela (a história), compreendê-la, para transmitir tudo isso ao ouvinte.”
Estudar uma história, portanto, é perscrutar-lhe todas as nuances e possibilidades de exploração oral.
Introdução - Quando, onde e quem. A introdução estabelece o contato inicial entre narrador e ouvinte, devendo ser enunciada com voz clara, pausada e uniforme.
“Não requer nenhum acessório e se processa por meio da voz do narrador, de sua postura. Este, por sua vez, com as mãos livres, concentra toda a sua força na expressão corporal.” Pg. 31.
Aplica-se com: - contos de fadas- histórias de brinquedos “lendas, fábulas, histórias recolhidas de tradição oral e histórias similares aos exemplos citados (os três porquinhos e a bonequinha preta). A utilização do material ilustrativo poderia desviar a atenção do ouvinte, que deve estar fixa no narrador. É a maneira ideal para contar uma história e a que mais contribui para estimular a criatividade.
Narrar com o livro não é, propriamente, ler a história. O narrador a conhece, já a estudou e a vai contando com suas próprias palavras.
“A conversa em torno da história é o momento ideal para atribuir às palavras um significado concreto, real, dirimir preconceitos e ideias falsas, mas claro que essa intenção eu não revelo às crianças. Estou querendo alertar os contadores para aproveitarem todas as ocasiões de ajudar as crianças a crescer e pensar.”