A força de atrito
Há muito tempo os pré-históricos quando descobriram o fogo também descobriram a força de atrito já que o choque entre duas pedras produzia faíscas, com isso os nossos primitivos deixavam folhas e galhos secos próximos as faíscas produzidas para que o fogo fosse produzido. Podemos ainda observar o atrito em muitas outras coisas que fazemos como por exemplo: quando acendemos um fósforo, quando caminhamos, quando escrevemos, quando um motor de carro funciona e até mesmo quando soltamos um corpo no ar.
Contudo, Em física, o atrito é a componente horizontal da força de contacto que atua sempre que dois corpos entram em choque e há tendência ao movimento. Assim sendo no presente trabalho pretendemos estudar a força de atrito, sua importância no quotidiano, o porquê da sua existência, os tipos de força de atrito, o momento em que se desenvolve, os seus coeficientes entre dois corpos e também de que dependem os seus coeficientes.
Movimento de uma partícula sujeita a força de atrito
Se lançarmos um corpo sobre um plano horizontal, verificamos que este ao fim de certo tempo pára; isto prova que sobre o corpo actua uma força de sentido oposto ao movimento. Esta força é designada por força de atrito.
Sabemos já que as forças de atrito são forças não conservatórias ou dissipativas, isto é, realizam sempre trabalho resistente. Em termos matemáticos dizemos que:
Força conservativa: força que realiza sobre uma partícula, que se desloca entre dois pontos A e B, um trabalho que depende exclusivamente dessas posições e não depende da trajectória.
Força não conservativa: força em que o trabalho realizado é sempre resistente e depende da trajectória.
Consideremos, agora, um corpo em repouso sobre um plano horizontal. Se quisermos por o corpo em movimento, aplicando-lhe uma força, F ⃗, verificaremos que só a partir de determinada intensidade da força o corpo começa a movimentar-se. Isto deve-se á existência de uma força de atrito que se