Movimento De Capitais
O governo de Portugal arrecadou US$ 1,85 bilhão de euros em uma emissão de títulos de prazos de três meses a um ano nesta quarta-feira.
Os juros registrados para a operação com papéis com prazo de três e 12 meses foram menores, mas os títulos de seis meses tiveram uma leve alta.
A venda de títulos acontece em meio às discussões do polêmico Orçamento português, que prevê cortes de US$ 5,3 bilhões no ano que vem, o equivalente a 5,5% do PIB lusitano.
As medidas de austeridade são as mais duras adotadas desde o resgate de US$ 78 bilhões, oferecido pela União Europeia e o FMI (Fundo Monetário Internacional) no ano passado.
A maior parte dessa poupança pública, no entanto, deve ser obtida por meio dos aumentos severos dos impostos, e somente 20% da redução de gastos públicos.
Somente com o aumento da pressão fiscal o governo prevê arrecadar US$ 4,3 bilhões, dos quais US$ 2,8 bilhões do incremento dos tributos sobre a renda, que podem chegar a 30%.
Fonte: Folha de São Paulo
I) A reportagem retirado do jornal Folha de São Paulo, publicada no dia 17/10/2012 - 08h11 e trata da arrecadação do Governo de Portugal oriundos da emissão de títulos a prazo.
II) Arrecadação no valor de US$ 1,85 bilhão
III) Uma breve analise da contrapartida contábil no Balanço de Pagamentos e dos efeitos para as reservas internacionais
Antes de analisar a reportagem, devemos considerar a atual situação da economia portuguesa, que vive momentos de crise. Ocorre que na atual situação, a economia apresenta uma balança de pagamentos deficitária, o que acarreta uma saída de capitais da mesma.
A emissão de títulos públicos de curto prazo, medida tomada pelo governo português, funciona como saída emergencial que visa aumentar suas reservas internacionais e a quantidade de divisas, visto que no curto prazo, o capital adentra ligeiramente ao país.
IV) Uma breve análise de quais os efeitos para a economia nacional, em