A formação das naçoes latino americanas
WALTER BENJAMIN, A NOVA HISTÓRIA E MODERNIDADE
CURITIBA
2010
LEANDRO DE ALMEIDA SOARES
A filosofia da História de Walter Benjamin e a modernidade
Trabalho apresentado à disciplina de Teoria da História II, do 2°º ano noturno do curso de História. Faculdades Integradas “Espírita”
Professor: Fernando Schiniman
CURITIBA
2010
O pensamento central de Walter Benjamin consiste em uma nova compreensão da história humana. Walter ainda em sua juventude iniciava sua crítica à filosofia burguesa da história apresentando, em 1914, em uma conferência: “Confiante no infinito do tempo, certa concepção da historia discerne apenas o ritmo mais ou menos rápido, segundo o qual os homens e épocas avançam no caminho do progresso. Donde o caráter incoerente, impreciso, sem rigor, da experiência dirigida ao presente. Aqui, ao contrario, como sempre tem feito os pensadores, apresentando imagens utópicas, vamos considerar a historia à luz de uma situação determinada que a resume em um ponto focal. Os elementos da situação final não se apresentam como tendência progressista informe, mas, a título de criações e idéias em enorme perigo, altamente desacreditadas e ridicularizadas, incorporam-se de maneira profunda a qualquer presente” A partir de 1924, Benjamin incorpora, do marxismo de Lukacs, à sua visão de historia, o aspecto da luta de classes, assim passa a acreditar que a revolução social é o que interrompe uma evolução histórica. Segundo ele, a revolução não é um resultado natural ou inevitável do progresso, ele acreditava que a revolução não aconteceria antes de um momento quase que calculável da evolução técnica e cientifica. Ela seria uma interrupção de uma evolução histórica que conduz à catástrofe indubitavelmente. Benjamin interpretava o progresso e as evoluções tecnológicas com certo pessimismo, pessimismo adquirido ao longo